Alguns sinais são perigosos, inestéticos e/ou estão em locais que incomodam. Agora é cada vez mais fácil retirá-los. O laser é a técnica mais utilizada para resolver este problema.

Alguns sinais nascem connosco mas outros vão surgindo ao longo da vida. Têm origem nos melanócitos, células produtoras de melanina (responsável pela pigmentação da pele). Estes sinais podem surgir devido a vários fatores: exposição solar, fatores genéticos e, até mesmo, em determinados momentos da vida, como a gravidez.

Os efeitos da exposição solar podem ser minimizados com a proteção. Evitar a exposição nas horas de maior intensidade de radiação UV (entre as 12 horas e as 17 horas) e utilizar diariamente um creme com índice de proteção solar (IPS) são medidas que podem minimizar os efeitos do sol na pele.

Algumas alterações genéticas das células, que passam de normais para cancerígenas, podem ser transmitidas de pais para filhos. Apesar do chamado cancro familiar ser raro, o melanoma está na lista dos cancros que ocorrem mais frequentemente em famílias. Por fim, a gravidez é também um momento da vida propício ao aparecimento de sinais, o que acontece devido a um aumento da pigmentação da pele durante a gestação.

Como posso saber se um sinal é perigoso?

É importante fazer periodicamente um autoexame à pele de modo a identificar eventuais alterações nos sinais. Este exame deve ser realizado num local bem iluminado e, de preferência, com a ajuda de uma lupa. Como orientação, siga a regra ABCDE:

Regra ABCDE

  • Assimetria: Trace um eixo horizontal ou vertical no sinal e faça uma comparação entre as duas metades, verificando se são simétricas.
  • Bordo: Verifique se existe um bordo mal definido ou irregular no sinal.
  • Cor: Observe se a cor vai variando entre o preto, o azulado, o castanho ou acinzentado.
  • Diâmetro: O sinal deve ser avaliado se o diâmetro for superior a 6/7 mm.
  • Evolução: Corresponde a alterações recentes como, por exemplo, a nível da espessura do sinal.

Depois do autoexame, se identificar um sinal que possa ser indicador de uma situação mais grave é fundamental agendar uma consulta para diagnóstico com um especialista.

Durante a consulta o especialista observará a pele do paciente com recurso a lupa ou a uma luz especial. Durante essa observação poderá recorrer à biópsia cutânea, ou seja, removerá uma pequena porção de pele (com anestesia local) para posterior diagnóstico.

Remoção de sinais

Seja por apresentarem características anómalas, seja por motivos estéticos ou, simplesmente, por serem incomodativos, hoje em dia é muito fácil e rápido remover os indesejados sinais, com resultados quase imediatos. Atualmente, a técnica não cirúrgica mais utilizada para a remoção de sinais é o laser, cujo risco de infeção é muito reduzido, promove um processo de cicatrização rápido e muito pouco perceptível.

No entanto, nem todos os sinais podem ser retirados através de laser, pelo que deve aconselhar-se com o seu médico em relação à tipologia de sinal que tem e consequentemente das várias opções de que dispõe.

Os sinais podem ser incomodativos, inestéticos e até mesmo perigosos. É importante estar atento e saber identificar sinais de alarme. Prevenir pode ser a solução.

Aconselhe-se com o seu médico sobre esta e outras técnicas que possam ser adequadas ao ser corpo.