Regresso às aulas com tranquilidade – como preparar os mais pequenos

Este é um momento importante para as crianças, mas por mais entusiasmante que o regresso às aulas possa ser para alguns, é também marcado por receios, dúvidas e nervosismo. Com algumas ações simples é possível preparar o regresso às aulas com tranquilidade.

  • O regresso às aulas é um momento emotivo para pais e filhos e, por vezes, marcado por momentos de ansiedade e receio.
  • Falar abertamente com os mais pequenos sobre o novo ano letivo, estabelecer rotinas e mecanismos de apoio é essencial para que o novo ano seja recebido com mais tranquilidade.
  • Deve estar atento aos comportamentos dos mais pequenos de forma a identificar situações que lhes possam ser prejudiciais e atuar prontamente.

Este é um momento importante para as crianças, mas por mais entusiasmante que o regresso às aulas possa ser para alguns, é também marcado por receios, dúvidas e nervosismo. Com algumas ações simples é possível preparar o regresso às aulas com tranquilidade.

O início do novo ano escolar traz consigo todo um conjunto de emoções para os mais pequenos: novas salas de aula, professores, colegas e rotinas! À habitual lista de material escolar, soma-se a importância de preparar mental e emocionalmente as crianças para o regresso à escola!

Este é um momento importante para as crianças, mas por mais entusiasmante que o regresso às aulas possa ser para alguns, é também marcado por receios, dúvidas e nervosismo que resultam muitas vezes da dificuldade de se readaptarem à rotina e das saudades de entes queridos.

Com um pouco de paciência e algumas estratégias em mãos, há várias ações que os pais e cuidadores podem fazer para que a entrada no novo ano escolar seja uma transição fluida e tranquila.

Organize-se e mantenha-se informado

O regresso às aulas é particularmente atarefado, para as crianças, mas também para os pais e cuidadores. Se ainda tiver dúvidas ou preocupações sobre o funcionamento da escola, datas importantes ou listas de materiais necessários contacte o estabelecimento escolar ou peça ajuda a outros pais e cuidadores na mesma situação.

Dedique algum tempo a inteirar-se sobre o material escolar necessário e verifique se as crianças têm tudo o que precisam: reveja o material de anos anteriores e se estiver em bom estado reutilize-o, comprando apenas aquilo que está em falta. Organize-se e não deixe a compra do material para os últimos dias.

Verifique também o guarda-roupa dos mais pequenos para o novo ano. Peça-lhes que experimentem os seus sapatos e roupas (ou uniformes escolares, se for o caso) e certifique-se de que ainda lhe servem. Invista em compras em segunda-mão como forma de poupar dinheiro, mas também como a opção mais sustentável, apostando na reutilização.

Preparando-se atempadamente poderá reduzir o stress de última hora e também as crianças estarão mais calmas.

Esteja atento aos sinais de alerta

Afinal, quais são os sinais de alerta a que deve estar atento? Melhor do que ninguém conhece o seu pequeno e saberá se os comportamentos demonstrados são apenas sinal de receios e preocupações do momento, ou se poderão ser sinal de algo menos passageiro.

Da mesma forma que cada criança tem a sua própria personalidade, também os sintomas de ansiedade podem manifestar-se de diferentes maneiras, pelo que deve estar atento a aspetos como:

  • Maior irritabilidade, choro frequente e maior necessidade de atenção.
  • Dificuldade em dormir ou acordar frequentemente durante a noite.
  • Pesadelos frequentes
  • Dificuldades de concentração.
  • Preocupações e pensamentos negativos frequentes.
  • Necessidade frequente de usar casa de banho.
  • Falta de apetite.
  • Queixa frequente de mal-estar ou dores, como dor de cabeça e barriga.
  • Recusa em fazer atividades do dia-a-dia, como ir à escola, estar com os amigos, etc.

Converse com as crianças sobre o que as preocupa e, dependendo da maturidade da sua maturidade, poderá ajudar explicar o que é a ansiedade e os efeitos que esta tem sobre o corpo. Deve, acima de tudo, transmitir-lhes segurança e mostrar empatia com os sentimentos e emoções da criança.

O passo seguinte pode passar por procurar o apoio do pediatra ou de um especialista em saúde mental, de forma a obter o melhor diagnóstico e tratamento. Um especialista em saúde infantil pode desenvolver um plano terapêutico que seja adequado às características e necessidades da criança e da família.